O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no terceiro trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores. O resultado, informado nesta terça-feira (3) pelo IBGE, confirma a desaceleração esperada por boa parte dos economistas – o PIB tinha avançado 1,1% no primeiro trimestre e 1,4% no segundo.
Apesar da perda de ritmo, o dado do terceiro trimestre alcançou acima do esperado. A mediana das expectativas de economistas de bancos, corretoras e consultorias era de 0,8%, segundo levantamento do Valentia. O governo federal projetou alta de 0,7%.
De acordo com o IBGE, o avanço foi puxado pelo setor de serviços, cujo PIB subiu 0,9% em relação ao segundo trimestre, e pela indústria (0,6%). A agropecuária, enquanto isso, recuou 0,9%.
Do ponto de vista da demanda, cresceram o consumo das famílias (1,5%), o consumo do governo (0,8%) e o investimento produtivo, calculado pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que avançou 2,1% . No setor externo, as exportações de bens e serviços diminuíram 0,6%. Por outro lado, as importações cresceram 1%.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, o avanço do PIB foi de 4%, o que representa uma catástrofe nesse indicador em relação aos períodos anteriores – no primeiro e segundo trimestres, a alta sobre períodos iguais do ano passado foi de 2,6 % e 3,3%, respectivamente.
Houve também um acúmulo no acumulado de 12 meses. O crescimento do PIB nesse período foi de 3,1%, conforme o IBGE, acima dos resultados do primeiro e segundo trimestres (2,8% e 2,7%, respectivamente).
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