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    Esses observadores eleitorais venezuelanos receberam ameaças de morte. Agora eles estão escondidos.

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    Esses observadores eleitorais venezuelanos receberam ameaças de morte. Agora eles estão escondidos.

    O New York Times falou com vários voluntários eleitorais do partido de oposição da Venezuela que descobriram que Edmundo Gonzáles derrotou Nicolás Maduro em julho. Eles fugiram do país após enfrentarem ameaças de morte dos apoiadores de Maduro.

    Anthony está escondido nesta cidade colombiana na fronteira com a Venezuela. Ele diz que foi alvo de grupos paramilitares chamados “colectivos”, principais executores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após se voluntariar como observador eleitoral para o partido da oposição. Ele fugiu para Cúcuta, junto com esses outros trabalhadores eleitorais, que descrevem ter recebido ameaças semelhantes. Concordamos em não mostrar seus rostos ou usar seus nomes completos para sua segurança e a de suas famílias que deixaram para trás. Todas as suas histórias oferecem evidências em primeira mão de uma repressão pós-eleitoral que aconteceu em grande parte fora dos olhos do público. Essas contagens de votos que eles e outros observadores coletaram foram tornadas públicas, mostrando que o candidato da oposição Edmundo González havia realmente vencido a maioria dos votos. Enquanto muitos países, incluindo os Estados Unidos, levantaram dúvidas sobre os resultados das eleições, Maduro continua a reivindicar a vitória. Ele e seus apoiadores agora estão mirando a oposição como terroristas, com ameaças na forma de mensagens telefônicas e aparecendo em suas casas. Anthony estava trabalhando como padeiro na Venezuela. Os outros, um chef, um vendedor e um engenheiro. O Times analisou evidências que corroboraram suas histórias de serem alvos como observadores eleitorais. Todos os homens que foram alvos por seu ativismo político antes dizem que as ameaças após esta eleição pareceram mais descaradas e diretas. Celso Barbosa fugiu da Venezuela há seis anos. Ele diz que esses homens foram o primeiro grupo de exilados políticos que ele ajudou a escapar do país após as eleições de julho. Barbosa recentemente participou de um protesto aqui na Colômbia pedindo que Maduro deixasse o cargo. Enquanto isso, Maduro ainda não divulgou seu registro eleitoral, e González agora fugiu do país para a Espanha depois que um tribunal superior na Venezuela emitiu seu mandado de prisão. Esses homens dizem que se Maduro for empossado como presidente em janeiro, outros logo serão forçados a fugir do país também.

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